DESILUSÃO
Agora que a esperança morre
que minha alma absorta, vaga
dispo-me das ilusões banais
suspenso, o hilário riso dorme!
Não quero o engodo do nada
nem sonhar dores perdidas,
acalentar amores destituídos,
velar morte de paixão vaga!
Dispo-me da vaidade inútil
sigo em busca do que fui,
volto a volver a vida em frenesi
esqueço de tudo, até de mim...
Águas que regaram o meu regaço,
pedras que doeram em meu sapato,
abraços de fato desventurados...
queima-se este arquivo danificado!
Se em outra foz meu rio desaguar,
que a fluidez seja leve, livre e envolvente,
e sinta que o navegar é fresco e seguro,
pois a entrega é precípua ao verbo amar!
Kátia Teixeira
03.07.2013
Agora que a esperança morre
que minha alma absorta, vaga
dispo-me das ilusões banais
suspenso, o hilário riso dorme!
Não quero o engodo do nada
nem sonhar dores perdidas,
acalentar amores destituídos,
velar morte de paixão vaga!
Dispo-me da vaidade inútil
sigo em busca do que fui,
volto a volver a vida em frenesi
esqueço de tudo, até de mim...
Águas que regaram o meu regaço,
pedras que doeram em meu sapato,
abraços de fato desventurados...
queima-se este arquivo danificado!
Se em outra foz meu rio desaguar,
que a fluidez seja leve, livre e envolvente,
e sinta que o navegar é fresco e seguro,
pois a entrega é precípua ao verbo amar!
Kátia Teixeira
03.07.2013